A exposição fica em cartaz entre 17 de dezembro a 31 de janeiro de 2020, na Casa do Mordomo.
Alcântara Quilombo Tapuitapera apresenta o resultado de encontros de criativos com a comunidade de Alcântara, sendo parte do circuito Confluências em Alcântara. Através de mídias e linguagens sensíveis, o circuito destaca a diversidade de formas culturais da cidade, suas paisagens, biomas, os conflitos sociais nos territórios étnicos e os processos de resistência à dominação e ao apagamento cultural.
Os criativos culturais integram o Sesc Confluências, realizado pelo Departamento Nacional do Sesc e o Departamento Regional no Maranhão. A partir de uma convocatória nacional, o projeto reúne artistas, educadores, gestores, jornalistas, críticos, curadores, dentre outros agentes, para pensar ações de pesquisa e difusão das artes visuais, investigando e potencializando os circuitos artísticos.
Como resultado dos encontros realizados pelo grupo de agentes do Maranhão em 2018, surge o circuito Confluências em Alcântara, que inclui processos de mediação e escutas, com visitas a territórios quilombolas (Itamatatiua, Mamuna, Marudá, Pepital, São João de Cortes e Suassim), pesquisas de campo, oficinas, performances, intervenções artísticas e processos que ganham forma em uma exposição na Casa do Mordomo, em cartaz entre 17 de dezembro e 31 de janeiro de 2020.
Segundo Dinho Araujo, mediador local do Sesc Confluências, "nos processos artísticos ativados pelos artistas confluentes há eventos catalisadores de encontros, com fluxos interessados em mobilizar forças, vozes e iniciativas, com ações interligadas em rizoma, uma bacia hidrográfica do interior ao litoral. A partir do desejo de um circuito cultural em Alcântara, desenvolvemos ações de pesquisa, residências artísticas, apresentações de performances e intervenções em espaços públicos, ruínas da sede e territórios quilombolas."
Com curadoria de Dinho Araujo e Ricardo Resende, a exposição apresenta trabalhos e documenta processos dos artistas Alberto Júnior, Beto Diniz, Camila Pereira Grimaldi, Claudio Marconcine, Danielle Souza, Didi Muniz, Edi Bruzaca, Gê Viana, Leury Monteiro, Maria Diniz, Mônica Rodrigues, Renata Queiroz, Ton Bezerra, Tairo Lisboa, Victor Rego e Victor Vihen, bem como interlocuções com artistas alcantarenses, como Dona Boneca - Militina Serejo e Marconi Lima.
Instituições parceiras: Casa do Mordomo (SECMA), Museu Casa Histórica de Alcântara (IBRAM) e Museu Histórico de Alcântara (SECMA)
Residências artísticas: Casa do Sereio e R.I.C.A – Residência de Intercâmbios Científicos e Artísticos
Gestão e coordenação: Paula Barros e Betânia Pinheiro.
Consultoria em acessibilidade: Alessandra Pajama (Mediação do workshop - produção de projetos culturais acessíveis)
Articulação e redes: Luzenice Macedo e Alberto Júnior
Montagem: Filipe Espindola e coletivo.
Design exposição: Dinho Araujo
Design catálogo: Layo Bulhão
Assistente de produção: Victor Vihen
Documentação: Bicho d’Água – Conteúdo audiovisual
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